Festa da Santíssima Trindade

(1º Domingo de Pentecostes)

A festa de hoje é uma justa homenagem à SS. Trindade. Não somente neste dia como também com todas as Missas, devemo-nos lembrar de render graças à SS. Trindade. Sejam nossos cânticos de louvor o prelúdio do cântico perene: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos exércitos, que os Eleitos em união com os Serafins cantam cheios de profunda reverência à Majestade de Deus.

A festa da Santíssima Trindade tem por objeto o mistério mais impenetrável da nossa fé.

A verdade de fé que esta festa celebra é a seguinte: só há um Deus e esse Deus é em três pessoas: O Pai é Deus, o Filho é deus, o Espírito Santo é Deus. No entanto não há três deuses, mas um só Deus eterno, infinito, incompreensível. O Pai não é mais Deus que o Filho e  o Espírito Santo. O Pai é a primeira Pessoa divina; o Filho é a segunda, gerado eternamente da substância do Pai; o Espírito Santo é a terceira Pessoa divina, procedendo eternamente do Pai e do Filho. Este profundo mistério não pode ser penetrado por nenhuma criatura. Contentar-nos-emos em nos inclinar humildemente e dizer: Senhor, nós cremos; auxiliai a nossa fé tão fraca!

Colocando esta festa no primeiro domingo depois de Pentecostes, quer a Igreja lembrar-nos que cada domingo é propriamente uma festa da Santíssima Trindade. Devemos lembrar-nos em cada domingo, com reconhecimento, dos benefícios que a Santíssima Trindade nos concedeu. O Pai nos criou e nos chamou. O Filho nos resgatou. O domingo é o “dia do Senhor”, o dia da sua Ressurreição. O Espírito Santo nos santificou, fez de nós seus templos; foi num domingo que o Espírito Santo desceu sobre a Igreja nascente. O domingo é, portanto, um dia da Santíssima Trindade.

(No mistério do Cristo).

Sobre Bruno Luís Santana

Ego Catolicus Romanus sum.
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